Como é hábito, a temporada masculina de ténis termina com a final da Taça Davis, que começa amanhã e se estende até ao fim de semana. Este ano, serão as selecções espanhola e argentina que vão lutar para suceder à Sérvia como vencedora da competição, que atinge este ano a sua edição centenária.
À partida, Espanha é a favorita à vitória final e assim fazer o "penta" (até porque a Argentina nunca venceu a competição); os espanhóis contam com jogadores como Rafael Nadal, David Ferrer, Fernando Verdasco (que dispensam apresentações) e com um jogador que eu, sinceramente, acho muito sobrevalorizado - Feliciano López (é possível que eu fale mal dele ao longo deste post).
Quanto à selecção celeste, seleccionou, para esta sua quarta tentativa de elevar o troféu da Davis Cup, um antigo campeão do US Open e actual nº11 mundial (antigo nº4) - falo, claro está, de Juan Martin del Potro - e também David Nalbandian, antigo nº3 mundial e considerado como um dos "melhores jogadores que nunca venceram um Major". Os outros dois jogadores são Eduardo Schwank e Juan Monaco, que não são nada de especial na minha opinião.
Todos nós vimos o que se passou com a vitória da Sérvia o ano passado; jogadores como Novak Djokovic e Janko Tipsarevic embalaram grandes temporadas, transcendendo-se e alcançando resultados tidos como "impossíveis": Nole chegou a nº1 mundial e Tipsarevic, que começou o ano às portas de saída do top-50, vai terminar a temporada no top-10 e chegou inclusive a disputar as ATP World Tour Finals!
Como tal, julgo que uma possível vitória da Argentina (que, tal como a Sérvia antes de 2010, nunca ganhou a competição) iria ajudar muito e motivar ainda mais os tenistas desse país sul-americano, especialmente Juan Martin Del Potro. Sempre gostei do "Delpo", e este ano ele mostrou que está de volta ao nível de 2009; depois da lesão que teve o ano passado - 10 meses de fora devido a uma fractura no pulso - e da escalada no ranking que protagonizou este ano, desde o 257º até ao 11º posto, penso que a vitória na Taça Davis era um prémio merecido pela sua dedicação e trabalho.
Quanto ao alinhamento da final, irão-se disputar dois encontros de singulares amanhã (Nadal vs Monaco e Ferrer vs Delpo), um de pares no sábado (Verdasco/López vs Schwank/Nalbandian) e novamente dois de singulares no domingo (Nadal vs Delpo e Ferrer vs Monaco). Sinceramente, não percebo o porquê de jogar aquele metrossexual com uma cabeça de pedra que a jogar é uma m* (falo de López, claro) em vez de, por exemplo, o nº10 mundial e 3º espanhol Nicolas Almagro. Tal como não entendo a decisão do seleccionador argentino em pôr Juan Monaco (outro "bonitão") nos singulares em vez de Nalbandian, esse sim um grande jogador. Mas isto sou só eu.
Bem, a minha previsão: Nadal ganha a Monaco, depois Ferrer deve ganhar a Del Potro (como é em terra batida, o espanhol deverá triunfar; mas será complicado) e nos pares Nalbandian vai mostrar a López o que é ténis (Feli prefere outra coisa, que rima com ténis e começa por "p"). No domingo, o Nadal lá terá de fechar a eliminatória e deve ganhar a Del Potro; porém, mesmo que o argentino ganhe, o Ferrer despacha rapidamente Monaco e Espanha ganha de qualquer maneira.
Acho que me alongei demasiado. Azar. Cumprimentos,
Pedro Mendes
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