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terça-feira, 26 de julho de 2011

Ana Ivanovic

Ontem começou o torneio de Stanford, um torneio em hard-court WTA também conhecido por Bank of the West Classic. Neste torneio figuram jogadores de renome, como Victoria Azarenka ou Serena Williams... e também a antiga ex-número 1 Ana Ivanovic.

Sim, antiga. A agora 17ª classificada do ranking WTA não está, nem de perto nem de longe, a esse nível.
Hoje foi o seu primeiro (e único) jogo nesta edição do torneio. Quando olhei para o sorteio, pensei (como sempre) que nem era muito complicado, e que a Ana tinha tudo para defender (e até fazer melhor) a segunda ronda do ano passado... Mas, para não variar, desiludiu os fãs.
A Ana perdeu por 6-3 7-5 contra a japonesa Ayumi Morita, uma jogadora que faz ambas as pancadas de direita e esquerda a 2 mãos (tipo a Marion Bartoli, mas sem os tiques estúpidos dela).
Não vi o primeiro set, mas também não deve ter valido a pena. Começei a ver o segundo set, e ao seu segundo jogo de serviço a Ana é quebrada. Estava 3-1.
Porém, a Ana devolve logo o break, confirma e toma a vantagem de um break, dando a volta para um 4-3. Na altura pensei: pronto, agora confirma e depois quebra para fechar o set (ficando 6-3). Mas não foi o que aconteceu; Morita quebra de volta, depois há uma troca de breaks e o marcador estava nos 5-5. No jogo seguinte, a Ana não devolve o break e serve para ficar no encontro; perde o serviço (foi a zero, de facto), e Morita fecha a 6-3 7-5.

Pronto, acabou mais um torneio precocemente para a sérvia.
Na minha opinião, o principal problema desta má fase da Ana (que cada vez menos parece "só" uma fase) é o mediatismo à volta dela. Claro que a Ana é uma das tenistas mais conhecidas do mundo, e está constantemente envolvida em campanhas de solidariedade (ainda agora apresentou um livro para crianças desfavorecidas); mas isso é capaz de lhe estar a retirar a atenção do que realmente importa - o ténis.
Por exemplo, em Roland Garros foi aquela grande cerimónia do sorteio das rondas, e a Ana esteve presente e foi uma das principais figuras. Depois, perdeu na primeira ronda. Percebem o que quero dizer?
Se calhar sou eu que tenho expectativas muito altas acerca dela, ou então estou a ver mal este fenómeno dos media... Mas realmente acho que ela anda distraída.

A Ana disse que os resultados só devem começar a aparecer daqui a 6 meses, agora com o novo staff. Mas não tem mal começar já a ganhar!
Nigel Sears e Scott Byrnes vão ter um grande trabalho em por a Ana de volta ao seu melhor nível, mas espero que consigam! Ajde!

Outra coisa: se calhar a derrota da Ana até nem foi má de todo. A partir de quinta-feira vou-me embora, e este era o único jogo dela em Stanford que poderia ver. Mas queria que ganhasse, claro.

domingo, 24 de julho de 2011

Ténis e Rui Machado

Mais uma semana que passou. Como torneios mais prestigiantes tivemos o Open de Baku (Azerbaijão), um torneio do circuito WTA ganho por Vera Zvonareva, o Open de Hamburgo, torneio masculino onde o francês Gilles Simon triunfou, e o Open de Atlanta, onde a final vai ser disputada entre dois tenistas da casa - John Isner e Mardy Fish -, e que como só se realiza pelas 20h em Portugal, vou ter de actualizar este post mais tarde.
Mas houve um outro torneio, este da categoria Challenge, realizado em Poznan (Polónia)... ganho pelo português Rui Machado!
Isso mesmo; o algarvio de 27 anos ganhou o seu terceiro torneio da temporada - depois de triunfar em Marrequexe (Março) e em Rijeka (Maio) -, e o seu 7º título da categoria em toda a sua carreira, ultrapassando Nuno Marques como o tenista luso com mais Challenges vencidos. E, com isto tudo, o Rui vai aparecer com 85º melhor tenista do Mundo na próxima actualização de rankings (amanhã), ultrapassando Frederico Gil como melhor português (já agora, eu costumo escrever um artigo sobre este tema para um site, www.bolamarela.com; aconselho-vos a irem lá, não só por mim, mas porque é um site com artigos muito bem escritos e interessantes).
Bom, passando ao jogo: não o vi. Sei que o Rui teve uma jornada dupla, jogando tanto a meia-final como a final hoje. Começou por derrotar o cazaque Yuri Schukin por 7-6 7-5, num jogo muito disputado, e depois por volta das 13h começou a final e o algarvio venceu o jogador da casa Jerzy Jonowicz por duplo 6-3.
Tem sido uma época um pouco irregular para o novo nº1 nacional. Apesar dos 3 títulos, tem coleccionado algumas derrotas um tanto ou quanto surpreendentes, tendo ficado pela primeira ronda em variados torneios... Pode ser que esta vitória o impulse para um bom final de ano, que dê pelo menos para começar 2012 como nº1 nacional.
Quanto aos outros torneios, já referidos, destaque para Vera Zvonareva e Gilles Simon. A russa, nº3 mundial, derrotou na final do Open azerbaijanês a compatriota Ksenia Pervak por 6-1 6-4, ganhando o seu 2º título da temporada (e o 12º da carreira).
Boa vitória da melhor russa do momento. Ela, que tem tido uma época inconstante, precisava de uma vitória para a impulsionar para a temporada de hard-court que se avizinha. De facto a russa tem ténis para ser das melhores do mundo; o que lhe falta é força mental e capacidade de reagir às adversidades para chegar ao topo, e acredito que pode lá chegar.
Depois, em Hamburgo, ganhou o francês Gilles Simon. Num torneio em que era o 5º cabeça-de-série - e depois de ter derrotado o compatriota e principal favorito, Gäel Monfils, nos quartos-de-final -, o tenista gaulês garantiu o 2º título da temporada ao derrotar o espanhol Nicolas Almagro (3º CS) por 6-4 4-6 6-4.
Simon tornou-se no primeiro francês a ganhar em Hamburgo em 25 anos, depois de Henri Leconte o ter feito em 1986.
Boa vitória do francês, que pode não ser um entertainer como Tsonga e Monfils, mas que é um grande jogador - o meu francês preferido.
Agora que o torneio de Atlanta acabou, vou falar um bocado sobre isso. Mardy Fish venceu o compatriota John Isner, 3-6 7-6 6-2, depois de salvar dois match-points (neste caso, championship-points) no tie-break do segundo set.
Não vi o jogo, estive a acompanhar a final da Copa América (ganha pelo Uruguay, 3-0 ao Paraguai). Eu estava pelo Isner, não gosto muito do Mardy Fish e identifico-me um bocado com o estilo de jogo do finalista derrotado. E ele teve 2 match-points! -.-
Parece que ele não foi ao casamento do irmão para estar presente no torneio... É assim John, Deus castiga.

domingo, 17 de julho de 2011

Torneios

Hoje foram as finais dos torneios de Palermo, Bad Gastein (WTA), Bastad e Estugarda (ATP). Todos em terra batida.
É estranho ainda haverem torneios em terra batida, na minha opinião. Sei que muitos deles são para promover as cidades e os países, talvez só agora possam ser realizados... Nunca mais (re)começa a época de hard-court americana!
Começando pelos torneios WTA: foi a consagração de Anabel Medina Garrigues como a tenista em actividade mais galardoada em terra batida. A vencedora do Estoril Open deste ano, com a sua 5ª vitória em Palermo, soma agora 10 títulos na sua superfície em eleição. Na final ganhou à eslovena Polona Hercog, que vinha de uma série de 9 vitórias consecutivas. Grande época da eslovena.
Em Bad Gastein, ganhou a também espanhola Maria José Martinez Sanchéz; o seu quarto título da carreira.

Agora referindo os torneios masculinos, destaque para Robin Soderling. Depois de ter cilindrado o checo Tomás Berdych na meia-final por 6-1 6-0 (!), o bi-finalista de Roland Garros venceu o David Ferrer por um duplo 6-2. Grande jogo do Soderling, a servir muito bem, com uma direita fortíssima e quase sempre com sucesso nas subidas à rede. O Ferrer até que nem jogou mal, mas perdeu a sua 3ª final consecutiva em terra batida do ano - apesar de já ter um título este ano nessa superfície, em Acapulco. Para mim, o Ferrer é um tenista que não tem a admiração que merece; é dos melhores do mundo em terra batida, mas por ser pouco mediático e constantemente "ofuscado" pelo King on Clay, Rafael Nadal, tem pouco crédito.
Quando ao Soderling, começei a gostar dele desde que ganhou ao Nadal em Roland Garros'2009. Foi a duas finais do Slam francês e perdeu as duas. É um jogador um bocado controverso, mas também o acho um "grande" da terra batida. O serviço dele é espetacular (é parecido com o meu); lança a bola altíssima, demora um bocado a fazer o movimento e bate com muita força. Claro que não se pode comparar o meu serviço com o dele... o meu é melhor (tou a brincar)!
Depois em Estugarda, ganhou o ex-número 1 Juan Carlos Ferrero ao compatriota Pablo Andújar.
É bom o Ferrero de volta aos títulos. Ele, que pensou em abandonar a carreira este ano, merecia ganhar um torneio. Para mim é um dos tenistas que, a par de Safin, Hewitt e Roddick (este nem tanto), perderam o seu estatuto com o domínio de Federer e Nadal, apesar de continuarem a ser grandes nomes do ténis.

sábado, 16 de julho de 2011

Alisa Kleybanova

Queria referir o triste caso da Alisa Kleybanova. Esta russa, que chegou ao top-20 este ano, descobriu recentemente que padece de um linfoma de Hodgkins, uma forma de cancro que ataca o sistema linfático. De facto, é uma infelicidade o que se passa com a tenista que este presente este ano no Estoril Open - perdeu nos quartos-de-final com a finalista derrotada, Kristina Barrois -, e para mais num ano em que chegou ao top-20 pela primeira vez na carreira (agora figura no 28º posto). Hoje, no dia em que fez 22 anos, publicou uma mensagem no site da WTA a explicar o que se passa, e mostra vontade em lutar contra a situação.
Eu, sinceramente, mal tinha ouvido falar na Alisa antes do Estoril Open 2011. Agora, como é óbvio, estou solidário com ela. De facto, pelo que li da entrevista da russa, ela mostra um grande optimismo e uma grande vontade em voltar a jogar e em fazer o que gosta, jogar ténis. Não pode ser de outra forma.
Somos frágeis. Todos nós. O cancro aparece a qualquer pessoa - aliás, neste mesmo ano também foi diagnosticado um tumor, este no fígado, ao lateral do Barcelona Eric Abidal. Claro que este caso tem a projecção que tem por ser uma tenista relativamente bem cotada, e assim faz-nos ver que somos todos humanos.
Ninguém merece este tipo de infortúnio, mas, como se costuma dizer, acontece aos melhores. Estas coisas fazem-nos acordar e perceber que não somos tão poderosos como achamos, e que a qualquer momento pode acontecer ser-nos diagnosticado um tumor.
Não estou a ser pessimista ou melancólico. De facto, não o sou. Nem quero dar lições a ninguém, isto é apenas e só a minha opinião. Só acho que muita gente acha que tem o mundo na mão, quando na realidade é o contrário que se passa.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ténis

Bem, como já não escrevo há uns dias e como não tenho nada melhor para fazer, publiquei este post.
Vou falar sobre certos assuntos, no geral vários e em particular nenhum. Ou fico só pelo ténis.

Agora não se passa nada. Tem havido torneios pela Europa, outros nos EUA (por exemplo o de Newport, ganho pelo John Isner), mas não tenho acompanhado. O único que vi mais foi o de Bastad, ou também chamado de Wozniacki Open II (o I é o de Copenhaga), um torneio em terra batida. Sim, terra batida. Parece que a número 1 quer ir preparada para a eventualidade de o US Open se realizar no Texas ou no Arizona. Mulher prevenida... Mas não durou muito a campanha da dinamarquesa; perdeu na 2ª ronda. Ganhou a eslovena Polona Hercog. Jogadora a seguir!
Acho que há muita polémica com a Wozniacki. Se ela não for a número 1, é quem? A Kim Clijsters, que vai a 10/15 torneios por ano? A Vera Zvonareva, que é um exemplo de irregularidade e que é pouco forte emocionalmente? A Sharapova se voltar à sua forma pode lá chegar, assim como a Azarenka se melhorar a sua condição física. Mas de momento, a tenista mais regular e consistente é a Caroline Wozniacki.
Quanto aos homens, nada a dizer. O número 1 é aquele sérvio vencedor do Australian Open e de Wimbledon, que só perdeu um jogo em 6 meses. No1vak!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Stanford - Bank of the West Classic

Agora com o fim de Wimbledon, acaba a temporada europeia e (re)começa a temporada de hard-court de preparação para o último Slam da época, o US Open.
Um desses torneios é o de Stanford, um torneio do circuito WTA que começa em 3 semanas.
Em Stanford vão marcar presença, entre outras, jogadoras como Victoria Azarenka, Maria Sharapova, Marion Bartoli, Samantha Stosur, Agnieszka Radwanska, Julia Goerges, Ana Ivanovic, Yanina Wickmayer, Daniela Hantuchova, Serena Williams e Maria Kirilenko.
Espero um bom torneio por parte da Ana. A temporada europeia correu mal, tirando as meias-finais em Birmingham, ao passo que, no início do ano, a Ana alcançou os quartos-de-final em Indian Wells e a 4ª ronda em Miami (onde perdeu contra a Kim Clijsters, depois de ter estado a ganhar por 5-2, 40-0 no último set!).
O ano passado a Ana quedou-se pela 2ª ronda, tendo perdido contra a Bartoli... Com um sorteio não muito complicado, acredito que alcance, pelo menos, os quartos-de-final.
A ver se corre melhor esta segunda metade do ano. Agora com um novo treinador, o Nigel Sears, espero que a Ana se volte a aproximar do nível que a levou ao topo do ranking em 2008.

domingo, 3 de julho de 2011

Wimbledon: final masculina

Hoje foi a final masculina de Wimbledon.
Ok, vou deixar de escrever como se fosse só um jogo; o Nole ganhou! Acabaram-se as dúvidas, Novak Djokovic é o melhor tenista do mundo! Noleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
De modo geral foi um bom jogo. O Rafa entrava em campo sem perder um jogo em Wimbledon desde a final de 2007 (ganhou em 2008, não marcou presença em 2009 e ganhou outra vez em 2010), mas não ganhava um set ao Djokovic desde a final do torneio de Miami - uma das 4 (agora 5) que perdeu frente ao sérvio. Quanto ao Nole, entrava sabendo que amanhã é o número 1, mesmo perdendo, e quis mostrar que merece o lugar, ainda para mais no seu torneio preferido - o tenista diz que sempre acompanhou Wimbledon, e que a sua ambição é ser nº1 e o seu sonho é ganhar na "relva sagrada". E conseguiu!
O jogo começou com ambos os jogadores muito cautelosos, a ganharem os seus jogos de serviço. No entanto, quando Nadal serve para não perder o set, a 5-4, é quebrado, e o Djokovic adianta-se no marcador com um set de vantagem.
No segundo set, Nole, com a confiança ao máximo, começa por confirmar o seu serviço e quebra Nadal no jogo seguinte. Depois, ao 6º jogo deste segundo set, com 4-1 favorável a Djokovic, o sérvio faz o duplo-break e fecha para garantir o set logo de seguida. Estava 6-4 6-1.
No terceiro set, já esperava que o Nadal entrasse em força, mas não tão forte! O vencedor de 10 Grand Slams entrou muito forte, confimando o seu jogo de serviço e quebrando Nole logo a seguir. Nole tenta reagir, mas só consegue confirmar uma vez, sendo quebrado ao 6º jogo de serviço com uma dupla-falta! Nadal serve para fechar o jogo e confirma, 6-1 para o espanhol.
Provavelmente já repararam que o 2º e o 3º set são "simétricos", pelo menos em termos de breaks. Portanto, era de esperar que, com esta recuperação, Nadal entrasse no 4º set muito decidido a levar o jogo à "negra"...
Nesse 4º set, Djokovic começa por confirmar o serviço e quebra Nadal no jogo seguinte, adiantando-se 2-0. Porém, com uma ajuda escandalosa da rede (para não dizer outra coisa), Nadal faz o contra-break no jogo seguinte e recupera, empatando o set. Os jogadores vão confirmando os seus jogos, e eis que, com 4-3 favorável a Djokovic, este quebra Nadal outra vez! Com este novo break à maior, Nole fecha o set (e o encontro) a servir, ganhando 6-4 6-1 1-6 6-3.
Final do jogo: Djokovic atira-se para o chão; levanta-se; cumprimenta Nadal na rede; come relva (dizem que é agradável....); acalma-se... The winner of Wimbledon gentlemen singles 2011, Novak Djokovic!
Depois, a cerimónia de entrega de prémios. Ambos os tenistas sorriem, mas são captadas imagens de Nadal cabisbaixo sentado. Bom, este é o ano do Nole!
Grande torneio de Wimbledon! Ao fim de seis meses, Nole alcança o primeiro lugar do ranking e vence no All England Clube. O primeiro tenista a figurar no 1º lugar do ranking, na segunda metade do ano, é Novak Djokovic!
Também fiquei desapontado com alguns tenistas, principalmente com o Federer. Sinceramente, não me parece muito motivado nesta fase da carreira... Esperava mais dele, ainda para mais com o seu historial em Wimbledon. Mas não deixa de ser, para mim, o melhor jogador de sempre.
Daqui a pouco menos de 2 meses, US Open. O último Slam da época. O último Slam que Federer poderá ganhar (?).

Cumprimentos, Pedro Mendes.

sábado, 2 de julho de 2011

Wimbledon: final feminina

Hoje acabou o torneio feminino. Há pouco foi a final entre Petra Kvitova e Maria Sharapova, ganha pela jovem checa pelos parciais de 6-3 6-4.
Foi um bom encontro. Kvitova entrava em jogo disputando a sua primeira final de um Major, ao passo que Sharapova disputava o derradeiro desafio de um torneio desta categoria depois da (grave) lesão no ombro.
No entanto, a campeã de 2004 não conseguiu dar a volta ao jogo da esquerdina. Kvitova não entrou muito bem, como o fez no jogo da meia-final contra a outra "fura-ouvidos", Victoria Azarenka, e começou por ser quebrada por Sharapova. No jogo seguinte, é feito o contra-break e, com maior ou menor dificuldade, ambas as tenistas confirmam os seus jogos de serviço. Ao sexto jogo, Sharapova é quebrada outra vez e, não havendo mais quebras, perde o set, 6-3.
No segundo set, esperava outro tipo de reacção da ex-número um russa. Enganei-me: a Sharapova é quebrada logo no primeiro jogo de serviço, e continua a errar muito. Depois, uma réstia de esperança aparece com o break recuperado quando Kvitova servia para 3-1, ficando 2 igual neste segundo set. Porém, Kvitova faz o contra-break no jogo seguinte (ficando 3-2), e fecha o set (e o encontro) a 6-4.
Posto isto, Kvitova é a campeã de Wimbledon'2011. A checa torna-se na primeira esquerdina campeã do Grand Slam inglês desde a também checa Martina Navrátilova, em 1990. Curiosamente, 1990 é o ano de nascimento de Kvitova! E mais: desde o torneio de Indian Wells, nos EUA, que Victoria Azarenka só perde com as campeãs... Ora, contra quem é que ela jogou nas meias-finais? Hmm, uma checa acho eu.
E assim acaba o torneio de Wimbledon feminino. Não foi a campeã que eu mais gostava, mas foi a que mereceu ganhar.
Quem me desapontou muito, mesmo não sendo eu fã, foi a nº1 Caroline Wozniacki. Pensei que fosse desta vez que a dinamarquesa fosse ganhar um Slam, mas parece que não. Ela tinha tudo para ganhar! A Kim Clijsters não marcou presença (lesionada), as irmãs Williams foram eliminadas nos oitavos-de-final... O problema é que a Wozniacki também foi, contra a Cibulkova. De facto, quem se prepara, para um Grand Slam em relva, numa superfície indoor (Open de Copenhaga), onde a segunda tenista mais cotada está fora do top-30, não pode ter grandes aspirações de triunfar no All England Club.

Cumprimentos, Pedro Mendes.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Wimbledon: meias-finais

Ontem e hoje disputaram-se as meias-finais de Wimbledon, femininas e masculinas, respectivamente.
Não gostei muito das femininas. Preferia uma final entre a Victoria Azarenka e a Sabine Lisicki... No entanto, acho que a Sharapova já merecia uma final, desde a sua (grave) lesão no ombro.
Acompanhei a primeira meia-final até ao fim; a Petra Kvitova entrou muito forte, levando a que a Azarenka não a conseguisse contrariar. Sem surpresa, o primeiro set foi para a checa, acabando o jogo com 2 breaks de vantagem. No segundo set, Azarenka impôs o seu jogo agressivo e quebrou cedo o serviço da oitava cabeça-de-série, acabando por fechar a 6-3. Depois disso, pensei que a bielorrussa e jogadora melhor cotada nesta fase do torneio fosse dar a volta ao encontro, mas enganei-me. Perdeu o serviço prematuramente, e a servir para não perder, é novamente quebrada e perde pelos parciais de 6-1 3-6 6-2.
Acho que a Azarenka tem muito potencial; no entanto, falha nas fases decisivas dos torneios. Além de que este ano já desistiu 5 vezes, se não me engano, em jogos de torneios WTA. Com o tempo, penso que vai melhorar e atingir, quiçá, a liderança do ranking.
Quanto à outra meia-final, não me vou alongar muito porque não a vi. Pelo que sei, a Sabine esteve a ganhar por 3-0 no primeiro set, acabando por perder 6-4, e perdeu o segundo por 6-3. Sinceramente, nunca tive grandes esperanças que a jovem alemã atingisse a final. Gostaria que tivesse acontecido; a Sabine tem estado a jogar muito bem, depois da lesão que a manteve parada quase toda a época passada, e acho que merecia chegar ao jogo de 2 de Julho. No entanto, a experiência da Sharapova falou mais alto; estou a torçer por ela, agora.

Quanto aos encontros masculinos, ganhou o Nole e o Nadal.
Acompanhei o jogo do Nole, como já referi no post anterior. Não começou bem, mas depois de ter quebrado o serviço do Tsonga quando este ia servir para fechar o set, a 5-4, como que "acordou" e levou o set a tie-break, ganhando 7-6(4). No segundo set, "arrumou" o Tsonga, fechando a 6-2. Começou o terceiro a quebrar o serviço do francês, e quando tudo parecia estar a correr de feição, eis que Tsonga quebra o serviço do Nole, quando o sérvio servia para fechar o encontro (6-5). No tie-break, Tsonga anula 2 match-points, e ao 3º set-point fecha o set, 7-6(9). Desperdiçado este set, Nole entrou no quarto determinado a acabar o jogo e fecha a 6-3, depois de ter feito um break no primeiro jogo de serviço do Tsonga.
Final do jogo. Nole beija o chão e festeja efusivamente. Tsonga, com muito desportivismo, espera pelo futuro nº1 para abandonarem o court. Nole é o novo nº1!
O outro jogo, apenas acompanhei pelo IBM Point Stream. Quando vi o Andy Murray a ganhar o primeiro set por 7-5, pensei que fosse ganhar o encontro, mas não. O Nadal ganhou os dois sets seguintes por 6-2, e fechou o terceiro a 6-4. Pessoalmente, prefiria que o Nadal ganhasse, como o fez. Acho que terá mais piada uma final entre ele e o Nole, devido à recente rivalidade, e porque gostava de ver se o sérvio se vai encostar por já ter assegurado o primeiro lugar ou vai estar ainda mais motivado.
Tenho pena pelo Murray, porém. Acho que ele tem potencial para ganhar um Slam, e pensei que fosse este ano que ia, pelo menos à final. Enganei-me; precisa de melhorar o seu jogo mental, na minha opinião, e acho que as declarações da mãe do inglês, Judy Murray, acerca de outros tenistas, não o ajudaram muito.
E é este o meu balanço das meias-finais. Na final, torço pela Sharapova e pelo Djokovic.

Cumprimentos, Pedro Mendes. ah, e No1vak!

Uspeti

Olá a todos!
Este é o meu novo blog. Como já sabem, chama-se "Uspeti".
Ora, uspeti porquê? Porque, em sérvio, quer dizer qualquer coisa como criar, estabelecer, fazer, controlar, alcançar...
E foi isto que um sérvio conseguiu no dia 1 de Julho de 2011 (hoje, portanto): conseguiu, após 6 meses em que "limpou" todos (bem, quase todos) os torneios de ténis, alcançar o 1º lugar no ranking! Estou, claro está, a falar de Novak "Nole" Djokovic. Nole é o primeiro tenista, deste Fevereiro de 2004, a não se chamar Roger Federer ou Rafael Nadal e liderar o ranking. Quer dizer, ele nunca se chamou Roger Federer ou Rafael Nadal, mas só agora é que vai liderar o ranking.
E é esta a razão do blog. Agora, claro que não vou só falar do Nole no blog... também vou falar da Ana Ivanovic :)
Não, estou a brincar. Criei este blog porque gosto de escrever sobre ténis. Portanto, se ficarem interessados, sigam o blog.

Cumprimentos, Pedro Mendes.