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domingo, 30 de outubro de 2011

WTA Masters - TEB BNP Paribas WTA Championships Istanbul 2011

This time, I'm back to english. Sometimes I also want to write in english, and now that the biggest women's tennis tournament ended I think it's a good time to do it again. Besides, some of the most read posts are written in english.

So, WTA Masters is finished. Petra Kvitova won YEC and will probably be considered as the Player Of The Year. However, the season is not ended yet; we still have a WTA tournament in Bali (where Ana Ivanovic will play, btw). I find it stupid and senseless; the Masters should be the last tournament of the year, which includes the 8 best players of the season. It's pointless having another tournament after it... But this is just me talking, a regular boy. Whoever does it must have strong reasons... or not.

Anyway, today Petra Kvitova defeated Victoria Azarenka 7-5 3-6 6-3 and won WTA Championships Istanbul 2011, the WTA Masters, and also 1 200 WTA points. With this result, the Wimbledon 2011 winner will move to the 2nd place just 115 points down Caroline Wozniacki, the top-ranked.
To be honest, I kinda hate Petra Kvitova. I hated her when she won Wimbledon - was rooting for Sharapova in the final - and since then I found her like an inconsistent player. However, I have to admit it; she's a great player. Her forehand is terrific, her game is very flexible... She can hit winners in any situation! Maybe she's really a future number one... Maybe too soon to predict it, but the blonde has potencial!

Azarenka is also a great player, though. One of my favourites; I expected her to win, and when she did that comeback in the first set - from 0-5 to 5 all - I really thought she could take the trophy... But then, she got broken and lost the set -.-
She chokes very often, but she has potencial. One day she'll win a Grand Slam.

About the other players, nothing much to say. Li Na continues playing like crap after French Open, Radwanska won a match - it's such an achievment for her going to Istambul -, Sam Stosur and Vera Zvonareva lost in the semi-finals, which was expectable. I'm happy for Sam reaching the semis for the 2nd time in a row, it's been two great years for her.
Last but not the least, Caroline Wozniacki and Maria Sharapova disappointed their fans. Well, Maria was injured but for a player who wanted to leave Istanbul as #1 her performance was awful (group stage)... And also Wozniacki, of course. She just won a match, against Radwanska; the number one has to play much better than that! After the third day, she was already flying home in Turkish Airlines...

Cheers,
Pedro Mendes

domingo, 23 de outubro de 2011

Semana de Tipsarevic e Cibulkova

Janko Tipsarevic e Domenika Cibulkova são, provavelmente, as figuras da semana. Apesar de Monfils ter ganho o primeiro título da época em Estocolmo, não é propriamente nada de surpreendente - visto ele ser top-10 e ter participado num torneio relativamente acessível. Quanto à vitória de Victoria Azarenka, no Luxemburgo, era um triunfo já expectável desde o início. Isto sem retirar mérito a nenhum dos dois tenista nos, que estiveram muito bem.

Em Moscovo, Janko Tipsarevic, da Sérvia, derrotou o compatriota e campeão em título Viktor Troicki em dois sets! Grande final de ano por parte do Tipsy, ele que finalmente ganhou um título ATP (dois, aliás). A juntar aos quartos-de-final no US Open, deve ser considerado uma das revelações da segunda metade da época. Amanhã o Tipsarevic aparece em 13º no ranking, o seu melhor de sempre. Para quem dizia que só jogava para se divertir...

E, também na capital da Rússia, Domenika Cibulkova conquistou o seu primeiro título ATP! Derrotando a estona Kaia Kanepi, a pequena grande jogadora (1,61. Sim, um metro e sessenta e um centímetros!) entrou para a galeria da fama WTA. Já era tempo de ganhar um título, ela que era a única tenista do top-20 sem nunca ter ganho uma final de um torneio! Com este resultado, vai subir para o 17º posto. Muito bom, mesmo!

E claro, menção para as vitórias do Gael Monfils e da Victoria Azarenka. Com a vitória em Estocolmo, o carismático francês ganhou o primeiro título da época, e mantém o 10º posto ATP. Se ele fosse mais consistente... Quanto à Azarenka, chega aos Masters de Istambul muito motivada. Também tem sido um pouco inconstante, mas foi a única a chegar à segunda semana em 3 dos 4 Grand Slams do ano. Candidata a ganhar na Turquia, penso eu.

Cumprimentos,
Pedro Mendes

domingo, 16 de outubro de 2011

Andy Murray e ténis feminino no geral

Acabou a mini-época asiática. Em 3 semanas, disputaram-se torneios ATP 250 (Kuala Lumpur e Bangkok), ATP 500 (Tóquio e Pequim) e na derradeira semana (que termina hoje, ou começa - para quem começa a semana ao domingo) tivemos um torneio da categoria Masters 1000 em Xangai.
No total, três vencedores em 5 torneios. Janko Tipsarevic (Kuala Lumpur), Tomas Berdych (Pequim) e Andy Murray. Se os dois primeiros não deram continuidade às suas boas prestações - Tipsarevic não passou da 1ª ronda nos torneios seguintes, sendo que Berdych perdeu na 3ª ronda em Xangai -, já Andy Murray sai do maior continente do planeta com 1750 pontos conquistados, fruto das vitórias em 3 torneios de 3 países diferentes (Bangecoque, Tóquio e Xangai)!

Grande final de época por parte do britânico (desde Cincinnati que só não foi britânico num encontro). Com estes resultados, e também beneficiando da ausência de Roger Federer nestes eventos, o Andy vai aparecer na próxima actualização de rankings como 3º tenista mundial.
É a primeira vez em mais de 8 anos que Federer sai do top-3 (desde Maio de 2003, mais precisamente). Este facto só vem confirmar uma das piores épocas do suiço nos últimos 10 anos - ele que este ano só ganhou um título. Não o estou a ver a recuperar sequer o 3º lugar, a não ser que entre na próxima época muito determinado e motivado (o que é difícil nesta fase descendente da carreira). Porém, o fosso para o 5º lugar mantém-se muito grande.

Para finalizar, também vou dar a minha opinião sobre os torneios femininos. A checa Petra Kvitova ganhou em Linz (Áustria), ao passo que a francesa Marion Bartoli triunfou em Osaka (Japão). Pessoalmente não gosto de nenhuma delas; acho a Kvitova muito sobrevalorizada, não me parece que seja mais do que apenas uma "random Slam-winner". Quanto à Bartoli, admito que é uma tenista um pouco subvalorizada por parte dos media e dos patrocinadores, mas odeio o seu jogo. Simplesmente não consigo gostar.

Bom, mas isso não interessa para o caso. Boa vitória da Petra na Áustria, o seu primeiro título desde Wimbledon; amanhã deve subir para o 3º posto, veremos o que fará nos próximos anos.
A Bartoli também esteve bem, muito bem aliás. Ganhou sem ceder um único set em Osaka, precisando agora de ganhar o Open de Moscovo e assim qualificar-se para os Masters de Istambul (luta com a polaca Agnieszka Radwanska por esse posto, com vantagem para a europeia de leste).

É tudo. Cumprimentos,
Pedro Mendes

domingo, 9 de outubro de 2011

Ásia

Já entramos na mini-época de hardcourt asiática; começou na semana passada, com as vitórias de Janko Tipsarevic e Andy Murray no circuito ATP (Kuala Lumpur e Banguecoque, respectivamente) e de Agnieszka Radwanska em Tóquio, no que diz respeito aos torneios femininos. Esta semana disputaram-se torneios nas capitais das duas maiores potências asiáticas; em Pequim, realizou-se o China Open (ATP e WTA) e em Tóquio o Rakuten Japan Open Tennis Championships,  um torneio apenas disputado pelos homens - ambos ATP 500 ou Premier Mandatory.

No Japão ganhou o nº4 mundial Andy Murray, juntando a este título o conquistado em Banguecoque na semana anterior, esse da categoria ATP 250. O britânico (se tivesse perdido era escocês), de facto, também ganhou em pares com o seu irmão, Jamie.
Nunca pensei que o Murray conseguisse derrotar o Nadal na final; o que é certo é que, depois de perder o primeiro set por 6-3, o Andy deu a volta de uma maneira incrível e apenas cedeu mais dois jogos - todos no segundo set. De facto, Nadal apenas ganhou 4 (sim, quatro) pontos no último set!!! Acho que nunca tinha visto o Nadal a levar um pneu. Grande exibição por parte do britânico, das melhores da sua carreira.

Na China, foi Tomas Berdych a ganhar. O nº10 mundial também perdeu o primeiro set por 6-3, para o croata Marian Cilic, mas depois deu a volta e fechou o encontro com o marcador a indicar 3-6 6-4 6-1.
O Berdych até vinha a fazer uma época bastante má, pelo menos comparada com a do ano passado (MF em Roland Garros e final em Wimbledon), sendo que o seu último título tinha sido à mais de dois anos. Bom saber que está a recuperar a sua forma outra vez, é um grande jogador que faz falta ao circuito.

Quanto ao torneio feminino, que distribuiu o dobro do dinheiro em prémios em relação ao torneio ATP, foi a polaca Agnieszka Radwanska a ganhar e assim fazer a dobradinha - depois de ter ganho Tóquio.
Na final ambas as tenistas jogaram muito bem - a adversária foi a alemã Andrea Petkovic - e ao fim de mais de 2 horas Radwanska fechou a 7-5 0-6 6-4. Parciais um bocado estranhos, mas talvez se possam explicar pela lesão da Petko no primeiro set; recuperou e aplicou um "pneu" no segundo parcial, mas foi-se abaixo no terceiro. Porém, grande exibição por parte da alemã com nome bósnio; como o leitor já deve ter reparado, Petkovic ganhou mais jogos que a Aga (15-13). Faz parte do jogo...

Os grandes vencedores dos torneios asiáticos nestas duas semanas são, como já se viu, Andy Murray e Agnieszka Radwanska. Com as vitórias em todos os torneios disputados, o nº1 britânico parte cheio de confiança para o penúltimo Masters 1000, em Xangai; apesar de não ser o principal favorito para Xangai, tem toda a legitimidade para ganhar o terceiro título consecutivo. Quanto à polaca, está muito perto de carimbar a presença nos Masters WTA de final do ano, em Istambul.
Quanto a Rafael Nadal, que parte como 1º CS (Djokovic não vai por lesão), vai tentar salvar uma época um pouco aquém das expectativas. Foi o ano em que disputou mais finais desde 2005, mas também aquele em que ganhou menos títulos desde 2004.

Cumprimentos,
Pedro Mendes

domingo, 2 de outubro de 2011

Rui Machado e ténis sérvio

Após mais de um mês, vou escrever em português desta vez. A minha língua materna ganhou ao inglês na sondagem (sim, aquela na qual muita gente achou piada escolher o japonês) e portanto vou fazer este post na língua de Camões (e de Pedro Mendes, obviamente).

Para começar, gostava de dar os meus parabéns a Rui Machado. No espaço de duas semanas, o nº1 nacional bateu o recorde de melhor posição de um tenista luso no ranking ATP - primeiro alcançando o 61º lugar e agora entrando no top-60, na 59ª posição. E ainda está na liderança da hierarquia referente à participação dos tenistas em Challengers, dando-lhe uma grande hipótese de se qualificar para o Masters Challenger no final do ano (inédito este ano)!
Grande ano por parte do Rui Machado. Depois do Gil ter alcançado o 62º lugar em Maio, nunca pensei que o Rui chegasse ao top-60 primeiro que o sintrense. Penso que devemos reconhecer mérito aos dois tenistas: Gil, porque alcançou os quartos-de-final de um Masters 1000 (Monte Carlo); e Machado por ter ganho quatro Challengers (Marrequexa, Rijeka, Pozdan e Szczecin). E não esquecer Pedro Sousa, apesar da sua gritante irregularidade; o facto de ter sido o único a ganhar um set a Del Potro no Estoril Open merece destaque. Estou convicto que o ataque ao top-50 é possível no próximo ano!

Quanto ao ténis internacional, gostava de destacar Janko Tipsarevic. O nº3 sérvio e 17º mundial ganhou em Kuala Lumpur o seu primeiro título ATP, após ter perdido quatro finais anteriormente - duas delas este ano. Tipsy é, na minha opinião, uma das revelações da temporada. Alcançou o seu melhor posto de sempre (#13, que vai agora repetir) e os quartos de final num torneio do Grand Slam (no US Open, perdeu para o compatriota e futuro campeão Novak Djokovic).

De facto, o ténis sérvio masculino está de parabéns este ano. Possivelmente impulsionado pela conquista da Davis Cup no final do ano passado, os jogadores masculinos excederam-se este ano. Primeiro foi o Djokovic, que penso que não é preciso voltar a referir o que o vencedor de 3 Grand Slams e nº1 mundial fez este ano; segue-se Viktor Troicki, que este ano alcançou o seu melhor posto de sempre (#12); e Janko Tipsarevic, já referido.  A Sérvia será neste momento a 2ª potência mundial no ténis masculino, atrás da Espanha (obviamente).

Cumprimentos,
Pedro Mendes