Após mais de um mês, vou escrever em português desta vez. A minha língua materna ganhou ao inglês na sondagem (sim, aquela na qual muita gente achou piada escolher o japonês) e portanto vou fazer este post na língua de Camões (e de Pedro Mendes, obviamente).
Para começar, gostava de dar os meus parabéns a Rui Machado. No espaço de duas semanas, o nº1 nacional bateu o recorde de melhor posição de um tenista luso no ranking ATP - primeiro alcançando o 61º lugar e agora entrando no top-60, na 59ª posição. E ainda está na liderança da hierarquia referente à participação dos tenistas em Challengers, dando-lhe uma grande hipótese de se qualificar para o Masters Challenger no final do ano (inédito este ano)!
Grande ano por parte do Rui Machado. Depois do Gil ter alcançado o 62º lugar em Maio, nunca pensei que o Rui chegasse ao top-60 primeiro que o sintrense. Penso que devemos reconhecer mérito aos dois tenistas: Gil, porque alcançou os quartos-de-final de um Masters 1000 (Monte Carlo); e Machado por ter ganho quatro Challengers (Marrequexa, Rijeka, Pozdan e Szczecin). E não esquecer Pedro Sousa, apesar da sua gritante irregularidade; o facto de ter sido o único a ganhar um set a Del Potro no Estoril Open merece destaque. Estou convicto que o ataque ao top-50 é possível no próximo ano!
Quanto ao ténis internacional, gostava de destacar Janko Tipsarevic. O nº3 sérvio e 17º mundial ganhou em Kuala Lumpur o seu primeiro título ATP, após ter perdido quatro finais anteriormente - duas delas este ano. Tipsy é, na minha opinião, uma das revelações da temporada. Alcançou o seu melhor posto de sempre (#13, que vai agora repetir) e os quartos de final num torneio do Grand Slam (no US Open, perdeu para o compatriota e futuro campeão Novak Djokovic).
De facto, o ténis sérvio masculino está de parabéns este ano. Possivelmente impulsionado pela conquista da Davis Cup no final do ano passado, os jogadores masculinos excederam-se este ano. Primeiro foi o Djokovic, que penso que não é preciso voltar a referir o que o vencedor de 3 Grand Slams e nº1 mundial fez este ano; segue-se Viktor Troicki, que este ano alcançou o seu melhor posto de sempre (#12); e Janko Tipsarevic, já referido. A Sérvia será neste momento a 2ª potência mundial no ténis masculino, atrás da Espanha (obviamente).
Cumprimentos,
Pedro Mendes
em relação à questão do japonês... o Pedro vai desculpar-me, mas "pôs-se a jeito!"
ResponderEliminaro povo português é, por tradição, muito brincalhão (apesar de um estudo da European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions dizer que somos o terceiro povo mais infeliz da Europa...) e está sempre pronto para brincar com o outro...
por mim, concordo com Fernando Pessoa/Bernardo Soares...
"a minha pátria é a língua portuguesa"
língua portuguesa... sem acordo ortográfico!
ResponderEliminarClaro, não tenho que por acordo! Só em 2013... E foi assim, o japonês foi a brincar. Nunca pensei que fosse a mais votada, mas pronto. Cumpro com a minha palavra :)
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