Visto já ter resolvido o meu problema, vou postar o texto aqui no uspeti.blogspot.com outra vez. Por duas vezes tentei postar aqui no Uspeti e apenas apareceu o título, omitindo (e eliminando) toda a minha escrita diversificada, criativa e genial – se o leitor for regular seguidor do meu blog, decerto reparou; porém, calculo tenha uma vida. Tive de postar esta mensagem no Twitlonger, mas agora já se resolveu.
Ora, é a terceira vez que vou escrever o meu resumo da primeira semana em Melbourne, portanto este post já não deve estar tão bom como os anteriores; em vez de brilhante ou espetacular, é capaz de sair um post apenas bem-escrito. As minhas antecipadas desculpas.
O top-5 continua representado em ambos os torneios. No caso do masculino, o tenista mais cotado a ser eliminado foi o 8º favorito Mardy Fish; no plano feminino, é à tenista caseira Sam Stosur, 6ª cabeça-de-série, a jogadora com ranking mais alto que está fora da Austrália (não necessariamente, pois a Sam deve lá morar). Quanto à eliminação do Fish, na segunda ronda, nem foi assim nada de muito surpreendente, pelo menos para mim; ele é de facto um dos melhores tenistas do mundo, mas em Majors não costuma ter grandes prestações. Fiquei, sim, muito espantado com a derrota inicial da Stosur; para uma tenista que venceu há coisa de 4 meses o US Open e que jogava em casa, tinha obrigação de fazer muito mais – porém, a australiana deverá subir para o 5º posto WTA (o seu melhor de sempre) na próxima atualização. É ténis…
Começando pelo quadro masculino, temos assistido a um passeio de Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer, que têm ganho facilmente sem ceder sets – Andy Murray já perdeu um parcial, o primeiro de todos aliás, mas também tem vindo a subir de rendimento em Melbourne. Portanto, julgo que as meias-finais serão embates entre estes tenistas do BigFour; porém, homens como Juan Martin del Potro (defronta Federer) e Jo-Wilfried Tsonga (mede forças com Murray) sabem o que é chegar às fases avançadas de Slams e podem muito bem levar de vencida, nos quartos-de-final, um dos quatro favoritos – Djokovic e Nadal têm como possíveis adversários David Ferrer e Tomas Berdych, mas quanto aos dois atuais primeiros do ranking penso que é mais difícil serem surpreendidos. Para terminar, destaque para a presença do atual 181º tenista mundial na segunda semana do Happy Slam, e, consequentemente, nos 16 melhores do torneio. O leitor deve ter pensado “hmm, deve ter sido algum jovem que se está a mostrar”… ou então já sabe que eu estou a falar do antigo nº1 mundial Lleyton Hewitt. O australiano, finalista em 2005, entrou no torneio por convite e tem aproveitado sobremaneira o wild-card, já tendo eliminado tenistas como Andy Roddick [15] e Milos Raonic [23]. Agora contra o Nole vai ser complicado, mas para quem dizia que o Hewitt estava acabado ele provou que quem sabe, nunca esquece.
Passando ao quadro feminino, também tem sido um torneio tranquilo o protagonizado pelas tenistas do top-4; Wozniacki e Kvitova já cederam sets, mas Azarenka e Sharapova continuam a jogar a grande nível e vão cedendo muitos poucos jogos (sequer). As meias-finais serão, de certeza, muito interessantes mas penso que tenistas como Kim Clijsters e Serena Williams, antigas campeãs na Austrália, têm legítimas hipóteses de chegar a essa fase e, quiçá, ao jogo decisivo. Quanto à Ana, tem estado a jogar bastante bem – melhor do que eu pensava, sinceramente – e tem agora um teste de fogo contra a Petra Kvitova. Será complicado, mas penso que se a sérvia jogar ao seu melhor e aproveitar a inconstância de Kvitova (agora a checa tem estado muito bem mas às vezes tem momentos piores) pode chegar aos quartos-de-final. Depois, é até onde for.
É tudo. Cumprimentos,
Pedro Mendes
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