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domingo, 6 de novembro de 2011

Bali e Fed Cup

E chegámos ao fim da época WTA, ou pelo menos acabou para as tenistas consideradas "de topo". Durante a semana foi disputado o Torneio das Campeãs, em Bali (Indonésia), e agora no fim-de-semana teve lugar, além da final de Bali, a final da Fed Cup 2011, entre a Rússia e a República Checa. Destaque para o torneio de Bali ser disputado DEPOIS do Masters WTA, o torneio que reúne as oito melhores tenistas da época... Como disse no post da semana passada, julgo que o Masters devia encerrar a época. Mas provavelmente outros interesses prevalecem.

Bom, mas o que importa é que a Ana Ivanovic ganhou! Apesar de não ter ganho nenhum torneio na presente temporada (condição essencial para marcar presença na cidade asiática), a organização achou por bem atribuir-lhe um wild-card e não podia ser melhor entregue: a antiga nº1 mundial chegou à final sem perder um set e, no jogo decisivo, aplicou um "pneu" a Anabel Medina Garrigues (campeã no Estoril Open há seis meses) para vencer, também em dois sets, e se sagrar bicampeã do Torneio das Campeãs.

Foi uma excelente performance por parte da Ana. De facto, com Nigel Sears o seu ténis melhora - e muito. Um facto simples: antes de a tenista sérvia ser treinada por Sears tinha, em 2011, ganho 6 primeiras rondas, em dez; com a contratação do britânico, a natural de Belgrado apenas perdeu uma primeira ronda - em nove. Outra curiosidade é o facto de Ana Ivanovic, que hoje mesmo completou 24 anos, ter terminado a temporada com mais vitórias que a finalista no Australian Open e campeã em Roland Garros, a chinesa Li Na (33-32). Claro que as vitórias da chinesa foram mais importantes, mas penso que o tempo de Na já acabou - depois de França, apenas ganhou 7 jogos. Além dos milhões de euros, claro.
Tive pena de não ter visto nenhum encontro da Ivanovic, mas acordar às 7h é demais para mim... Além de que, para que serve a Internet (sem ser para vos fazer perder tempo ao ler o meu blog)?

Quanto à Fed Cup, foi justamente ganha pela República Checa. E de facto era previsível; a Rússia foi desfalcada (sem Sharapova nem Zvonareva) e a checas eram lideradas pela nº2 mundial e recente vencedora do WTA Masters, Petra Kvitova.
Porém, não foi a Kvitova que decidiu a eliminatória (pelo menos não participou no derradeiro embate). Com ambas as selecções a ganharem 2 jogos de singulares, a final teve de ser decidida num quinto embate, este de pares, e foram as quase desconhecidas Lucie Hradecka Kveta Peschke que asseguraram a vitória para a República Checa - derrotando as favoritas Maria Kirilenko e Elena Vesnina.

Penso que não há como negar, Petra Kvitova é a tenista do ano. Apesar da inconsistência demonstrada - como, por exemplo, ter triunfado Wimbledon e não ter passado da primeira ronda do US Open (se tivesse ganho apenas um encontro nos EUA, era neste momento nº1 mundial) -, acaba por ser a tenista que mais merece essa "distinção". Victoria Azarenka e Andrea Petkovic (únicas a chegar à segunda semana em três dos quatro Majors) foram provavelmente as mais consistentes da temporada, mas faltou-lhes um grande título.

Cumprimentos,
Pedro Mendes

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