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domingo, 17 de julho de 2011

Torneios

Hoje foram as finais dos torneios de Palermo, Bad Gastein (WTA), Bastad e Estugarda (ATP). Todos em terra batida.
É estranho ainda haverem torneios em terra batida, na minha opinião. Sei que muitos deles são para promover as cidades e os países, talvez só agora possam ser realizados... Nunca mais (re)começa a época de hard-court americana!
Começando pelos torneios WTA: foi a consagração de Anabel Medina Garrigues como a tenista em actividade mais galardoada em terra batida. A vencedora do Estoril Open deste ano, com a sua 5ª vitória em Palermo, soma agora 10 títulos na sua superfície em eleição. Na final ganhou à eslovena Polona Hercog, que vinha de uma série de 9 vitórias consecutivas. Grande época da eslovena.
Em Bad Gastein, ganhou a também espanhola Maria José Martinez Sanchéz; o seu quarto título da carreira.

Agora referindo os torneios masculinos, destaque para Robin Soderling. Depois de ter cilindrado o checo Tomás Berdych na meia-final por 6-1 6-0 (!), o bi-finalista de Roland Garros venceu o David Ferrer por um duplo 6-2. Grande jogo do Soderling, a servir muito bem, com uma direita fortíssima e quase sempre com sucesso nas subidas à rede. O Ferrer até que nem jogou mal, mas perdeu a sua 3ª final consecutiva em terra batida do ano - apesar de já ter um título este ano nessa superfície, em Acapulco. Para mim, o Ferrer é um tenista que não tem a admiração que merece; é dos melhores do mundo em terra batida, mas por ser pouco mediático e constantemente "ofuscado" pelo King on Clay, Rafael Nadal, tem pouco crédito.
Quando ao Soderling, começei a gostar dele desde que ganhou ao Nadal em Roland Garros'2009. Foi a duas finais do Slam francês e perdeu as duas. É um jogador um bocado controverso, mas também o acho um "grande" da terra batida. O serviço dele é espetacular (é parecido com o meu); lança a bola altíssima, demora um bocado a fazer o movimento e bate com muita força. Claro que não se pode comparar o meu serviço com o dele... o meu é melhor (tou a brincar)!
Depois em Estugarda, ganhou o ex-número 1 Juan Carlos Ferrero ao compatriota Pablo Andújar.
É bom o Ferrero de volta aos títulos. Ele, que pensou em abandonar a carreira este ano, merecia ganhar um torneio. Para mim é um dos tenistas que, a par de Safin, Hewitt e Roddick (este nem tanto), perderam o seu estatuto com o domínio de Federer e Nadal, apesar de continuarem a ser grandes nomes do ténis.

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