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sábado, 16 de julho de 2011

Alisa Kleybanova

Queria referir o triste caso da Alisa Kleybanova. Esta russa, que chegou ao top-20 este ano, descobriu recentemente que padece de um linfoma de Hodgkins, uma forma de cancro que ataca o sistema linfático. De facto, é uma infelicidade o que se passa com a tenista que este presente este ano no Estoril Open - perdeu nos quartos-de-final com a finalista derrotada, Kristina Barrois -, e para mais num ano em que chegou ao top-20 pela primeira vez na carreira (agora figura no 28º posto). Hoje, no dia em que fez 22 anos, publicou uma mensagem no site da WTA a explicar o que se passa, e mostra vontade em lutar contra a situação.
Eu, sinceramente, mal tinha ouvido falar na Alisa antes do Estoril Open 2011. Agora, como é óbvio, estou solidário com ela. De facto, pelo que li da entrevista da russa, ela mostra um grande optimismo e uma grande vontade em voltar a jogar e em fazer o que gosta, jogar ténis. Não pode ser de outra forma.
Somos frágeis. Todos nós. O cancro aparece a qualquer pessoa - aliás, neste mesmo ano também foi diagnosticado um tumor, este no fígado, ao lateral do Barcelona Eric Abidal. Claro que este caso tem a projecção que tem por ser uma tenista relativamente bem cotada, e assim faz-nos ver que somos todos humanos.
Ninguém merece este tipo de infortúnio, mas, como se costuma dizer, acontece aos melhores. Estas coisas fazem-nos acordar e perceber que não somos tão poderosos como achamos, e que a qualquer momento pode acontecer ser-nos diagnosticado um tumor.
Não estou a ser pessimista ou melancólico. De facto, não o sou. Nem quero dar lições a ninguém, isto é apenas e só a minha opinião. Só acho que muita gente acha que tem o mundo na mão, quando na realidade é o contrário que se passa.

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